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Histórico

Publicado: Quinta, 18 de Março de 2021, 17h48 | Última atualização em Sexta, 19 de Março de 2021, 15h25 | Acessos: 577

Foi criado pelo Decreto Lei Nº 82.813, de 06 de dezembro de 1978, do então Presidente da República General Ernesto Geisel, com a finalidade de desenvolver as atividades de manutenção de 4° escalão do material bélico das Organizações Militares sediadas na área do Comando da 7ª Região Militar. Na época, era vinculado tecnicamente às Diretorias de Motomecanização, de Armamento, de Intendência, de Saúde, de Engenharia, de Comunicações e de Fabricação e Recuperação.
Com a Portaria Ministerial N° 070-Res, de 28 de dezembro de 1979, foram extintas três Organizações Militares, que foram absorvidas pelo Parque Regional de Manutenção/7, para que este passasse a funcionar. Tais foram as OM:

  • O Parque Regional de Motomecanização/7 (Pq R MM/7), que foi o pioneiro dos Parques no Brasil. Formado no Rio de Janeiro/RJ e criado em 12 de dezembro de 1941 pelo Presidente da República Getúlio Vargas, embarcou no vapor “Comandante Ripper”, com destino ao Recife/PE, em 24 de fevereiro de 1942, onde, ao chegar, acantonou, em 01 de março de 1942, na antiga Fábrica de Fósforos, situada à rua Marcos André, bairro da Torre, Recife/PE. Em seguida, mudou-se para a rua do Sossego, nº 381, bairro Boa Vista, onde ocupou as dependências da antiga Caldeira Agra. Em 07 de julho de 1950, mudou-se para a Avenida 17 de Agosto, no bairro de Casa Forte, Recife/PE, onde passou a ocupar área contígua às instalações do Parque Regional de Material Bélico.
  • O Parque Regional de Armamento/7 (Pq R Armt/7), criado sob a denominação de Oficina Regional de Reparação de Material Bélico, em 10 de novembro de 1922, data em que se comemora o aniversário do Parque. Passou a ser chamado de Parque Regional de Material Bélico em 1947, até que, em 1957, recebeu o nome de Parque Regional de Armamento/7.
  • A 4ª Companhia Pesada de Manutenção de Material Motomecanizado, que funcionava, sem autonomia administrativa, junto aos dois Parques.

Quanto ao aspecto cultural da nossa Unidade, cabe destacar que o Parque Regional de Manutenção tem suas instalações físicas intrinsecamente ligadas à Batalha de Casa Forte: além de se encontrar no limite do locus histórico da batalha, posicionado a cerca de 200 metros do antigo “Engenho de Ana Paes”, atual Colégio da Sagrada Família de Casa Forte, exato local onde ocorreu a batalha, o Parque fora o casarão de um holandês àquela época.
A Batalha de Casa Forte tem sua inegável importância na historiografia militar, pois antecedeu a 1ª Batalha dos Guararapes e, caso não tivesse ocorrido, a Guerra dos Guararapes teria se prolongado e, provavelmente, grande parte do nordeste brasileiro não estaria anexado ao nosso patrimônio, sendo, pois, um país de colonização holandesa.
Neste sentido, com o objetivo de imortalizar a chama da nacionalidade inerente aos brasileiros que defenderam o solo pátrio na Batalha de Casa Forte, o Comandante do Exército resolveu, pela Portaria nº 710, de 19 de outubro de 2004, conceder denominação histórica e estandarte histórico ao Parque Regional de Manutenção/7, passando a ser denominado “Parque de Manutenção Batalha de Casa Forte”. Tal distinção enseja, indubitavelmente, o surgimento de uma nova mística referente à nossa gloriosa história.

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